21 de jul. de 2007

Transformers

O “Parque dos Dinossauros” (Jurassic Park) costuma ser um marco da computação no cinema. Depois dele, muito do que antes era considerado impossível de ser levado às telonas passou a ser uma realidade. Era apenas uma questão de tempo. De 1993 pra cá, muita coisa já foi feita, algumas igualmente impressionantes, mas a maioria nem nos chamava mais atenção, já que tudo seguia o mesmo patamar.

“Transformers” era um dos filmes que faltava ser feito. Quem viveu a infância na década de 80, certamente brincou com os carros, caminhões, aviões (etc) que viravam robôs (ou vice versa). Particularmente, fugindo à regra, quando criança nunca fui chegado a carrinhos. Mas com os Transformers era outra história. Eram baratinhos e fascinantes, lembro-me bem de um caminhão de bombeiros e um ônibus espacial, os meus favoritos, além de um de controle remoto (com fio) que tinha dois botões, um andava e o outro o transformava em robô.


O curioso é que os personagens tomaram um caminho inverso. Primeiro surgiram os brinquedos, com muito sucesso entre a garotada, depois veio o desenho da TV, longa de animação nos cinemas, álbum de figurinhas e tudo quanto é produto licenciado. Ainda bem que um filme, em live-action, com carros e pessoas de verdade, ainda não tinha sido feito, porque certamente resultaria desastroso.

Dirigido por Michael Bay (de “Pearl Harbour” e “Armaggedon”), com produção do mestre Steven Spielberg, “Transformers” chega às telonas em todo mundo como o melhor filme da temporada. Basicamente porque cumpre o que prometia. Traz ótimos efeitos digitais, uma história bem humorada com muita ação e um elenco eficiente.

Mas é uma franquia que parte praticamente do zero. As crianças dos anos 80 hoje já estão com seus 20 e tantos anos, alguns já trintões. Agora é a vez de toda uma nova geração conhecer a luta de Optimus Prime, liderando os Autobots, contra Megatron e sua gangue de Decepticons! Calma, não é tão confuso quanto pode parecer, é muito simples: são robozões do “Bem” contra os do “Mau”, que querem dominar a Terra.

Os Transformers na verdade são seres de outra galáxia, que vieram parar na Terra em busca de um artefato de seu extinto planeta, uma grande fonte de energia que pode transformar tudo quanto é máquina do mundo em robôs vivos.

Sam Witwicky é um adolescente que ganha de seu pai o primeiro carro, um surrado Chevrolet Camaro 1977 amarelo. Na verdade é o Autobot Bumblebee, que não fala, mas se comunica através de canções no rádio, o que garante boas risadas. Enquanto isso no Qatar, uma base militar americana é devastada por um Decepticon em forma de helicóptero e outro que parece um escorpião.

Quem faz o rapaz é o bom Shia LaBeouf, pouco conhecido por aqui mas que já fez bastante coisa no cinema e estará no próximo Indiana Jones (tudo indica que como filho do herói). Junto de Shia está a novata Megan Fox, uma bela morena de olhos verde que não fez nada de notável até então, mas que agora certamente irá despontar nas telonas. Ela é Mikaela, a garota popular do colégio que nem liga para o nerd Witwicky, até que Bumblebee, o carro/robô do garoto dá uma forcinha para um primeiro contato.

Transformers não é um filme perfeito, tem suas pontas soltas, elementos mal explicados, sub-tramas e personagens abandonados no meio do caminho. Mas é um baita filme de ação, com muita diversão e pura destruição em seqüências realmente impressionantes, de tirar o fôlego, dentro daquele estilo picotado e frenético do diretor Michael Bay.

Um genuíno blockbuster, que é, sem dúvida, a melhor opção para o fim de férias da garotada.

3 comentários:

Bruno Dias disse...

Aleluia!

Agora tá muito mais legal o blog.

Reparou qu transformers é tipo um supra-sumo de todos os filmes do michel bay, tem cenas identicas a Rocha e Bad Boys II. Além de emalgumas partes ter clima de Pearl Harbor e Armageddon.
O Shia Labeouf me deixou muito otimista em relaçao a Indy 4.

Anônimo disse...

Muito bom o blog. Acompanho seu trabalho pela VTV e agora também no site da TV Tribuna. É interessante que despontem novos nomes nessa área.

Quanto à sua coluna no site TV Tribuna, parece-me que há uma duplicidade na cobertura do mesmo assunto: cinema.
Existe naquele site, o "Canal Cinema e Teatro", que também exibe comentários acerca dos filmes em cartaz, da mesma forma que sua coluna.

Essa "microfonia", no meu entendimento, não é produtiva, além de totalmente desnecessária.

Quanto ao seu trabalho, parabéns.

Anônimo disse...

muito legal apesar de nao ter visto o filme nao preciso mais ver pois voce me contou tudo ahahahahahahahahahahaha parabens e pelo espaço alcançado que seja o começo e que voce mantenha sempere sua autenticidade beijos paulo preto cara macho ruimme matador tchau