20 de ago. de 2007

Os Simpsons 2 !!!

Olha só o mais novo integrante da continuação do filme dos Simpsons !!! ahauhauhauhaua

15 de ago. de 2007

Os Simpsons – O Filme

Um desenho que se orgulha de ser feio. Assim dizia o Moe, o barman preferido de Homer, no primeiro teaser do filme. Nada de bichinhos bonitinhos em Terceira Dimensão, Os Simpsons são em 2-D mesmo e assim continuarão a ser, inclusive nos cinemas.
Após 18 anos/temporadas de sucesso na TV, sendo a série de animação há mais tempo no ar, além da que mais tempo está em horário nobre (está até no Guinness!), com uns 400 episódios, 23 prêmios Emmy (entre outros), além de ter sido eleito pela revista Time o melhor programa de televisão do século XX.
Exagero ou não, Os Simpsons tem fãs por todo o mundo que aguardaram ansiosamente por este longa-metragem, que é um bom filme, mas podia ser melhor. Não há nada que os fãs irão reprovar, mas também não deverá trazer novos espectadores para a série na TV. Ou seja, aqueles que acham pouca ou nenhuma graça nas figuras amarelas de olhos esbugalhados, continuarão na mesma. Agora, aqueles que idolatram Homer, Marge, Maggie, Lisa e Bart, irão aplaudir as façanhas dessa família que já virou ícone da cultura pop.
Alguns disseram que o filme poderia ser mais escrachado, pegar mais pesado, ir ainda além do que já se faz na tevê. Por outro lado, esse não é exatamente o perfil dos Simpsons, estaria mais para um South Park. De qualquer modo, é verdade que não custava colocar mais metalinguagem, como uma brincadeira com a programação da Fox que há no filme.
Como não poderia deixar de ser, toda a trama só existe por uma idiotice do Homer. A dessa vez, é a adoção de um porco de estimação! Ele fica com pena do animal que ia ser sacrificado e simplesmente o leva para casa, tratando-o com muito amor e carinho, como nunca fez com seu filho Bart. Isso desperta ciúmes no guri, que fica o tempo todo titubeando em se aliar ao vizinho Ned Flanders (a melhor seqüência da fita é quando Bart é desafiado pelo pai e anda pelado de skate, onde acontece o tão prometido nu frontal do desenho!).

Mas o porco em si não é o problema, o que deixa toda Springfield revoltada é o que o Homer faz com o lago da cidade, que havia sido despoluído em um mutirão. Ele torna a água tão poluída, que o governo toma medidas drásticas. A solução? Simples, jogar uma cúpula de vidro por cima da cidade e isolá-la do resto dos EUA! Por isso todos querem matar Homer, inclusive seu pai (o vovô Simpson)!
Fugida da cidade e procurada por todo país, a família encontra refúgio no Alaska, onde acaba se separando e por aí vai... Não há surpresas exatamente, mas não convém adiantar as tiradas impagáveis que pipocam a todo tempo na trama.
Praticamente todos os personagens de Springfield acabam aparecendo no filme, mas poucos têm chance de alguma fala. Desses, quem tem mais destaque é o Flanders, trazendo sempre divertidos momentos carolas! Aliás, quem mais é atacada no filme é a Igreja, o que estranha ainda não ter acontecido boicotes e protestos pelo mundo (e que sempre se revela um tiro pela culatra).

O filme traz piadas sempre espertas, diálogos afiados e muita besteira dita e feita por Homer Simpson. É sim uma versão estendida da série e por isso mesmo é muito bacana. Ao invés de episódios de 22 minutos, temos uma história só ao longo de quase uma hora e meia, em tela grande, com ilustração melhorada, com mais sombras e profundidade. Que venha uma trilogia! Uma não, várias!
(Ps. Aguarde até o final dos créditos).

10 de ago. de 2007

Duro de Matar 4.0

O último filme de Bruce Willis no papel do policial John McClane foi há 12 anos. De lá pra cá, surgiram vários boatos de possíveis enredos para este quarto filme, até uma trama na Amazônia apareceu nesse tempo.

Agora Willis já é um cinqüentão e a série faz um retorno triunfal, sabendo adequar a personagem a sua idade e suas limitações. Mas nada que impeça que ele sozinho, volte a salvar a América de uma organização terrorista, que sistematicamente derruba todos os sistemas em rede, causando um caos no país.

É uma sucessão de aventuras, cada uma mais eletrizante que a outra, e cada vez maior e mais impossível! E isso é sensacional! Faz parte da graça do filme todas essas coisas impossíveis que nunca sucederia na vida real, mas quem se importa? Curta o filme e se divirta, aplauda as façanhas de John MacClane, já que há tempos estávamos precisando de um herói desses no cinema. E por isso mesmo, um já coroa voltou à ativa e incrivelmente conseguiu se sair bem. Duro de Matar 4.0 é um daqueles genuínos filmes de ação, com muita explosão, perseguição e pancadaria do começo ao fim.

4 de ago. de 2007

Saneamento Básico – O Filme


Você já ouviu falar em Jorge Furtado? Sabe quem é? Pois deveria saber.... porque tudo que leva o nome dele na direção, é sinônimo de qualidade. Dos longas e curtas que vi, apenas Meu Tio Matou um Cara ficou abaixo do seu potencial (não tinha trama pra enrolar por tanto tempo).
Ilha das Flores, muita gente já viu. É um curta-metragem exibido em escolas e faculdades (e na TV, obviamente), sobre uma Ilha no Sul do País, onde os porcos têm prioridade no lixão e as pessoas só podem entrar depois para pegar as sobras. Um curta inventivo que faz uma denuncia terrível, usando a tão (depois) copiada fórmula do polegar opositor.
Pouca gente conhece seu primeiro longa, Houve Uma Vez Dois Verões, de 2002. A história de um adolescente virgem que transa com uma garota desconhecida que depois diz estar grávida. Um filme muito simpático, com um elenco de jovens desconhecidos (incluindo o filho do diretor, Pedro Furtado, eficiente no papel do amigo), e uma profusão de diálogos simples, mas muito inspirados. Particularmente prefiro este à O Homem que Copiava, que também é um filme divertido, e esse sim, conhecido do grande público.
Até eu saber que Saneamento Básico – O Filme era um filme de Jorge Furtado, não dava nada por ele. Wagner Moura... Lázaro Ramos.... ih.... deve ser mais um Ó Pai ó da vida. Ou então uma comédia boba que fala sobre cocô.
Mas não, este é o quarto longa-metragem de Jorge Furtado! E não deu outra, o filme é uma comédia deliciosa, sem uma única apelação ou piada desnecessária. Tudo na medida, na hora certa, na quantidade certa.
A começar pela trama, que trata de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, que não possui sistema de esgoto, causando problemas à população. Quando os moradores vão, mais uma vez, solicitar da prefeitura uma verba para efetuar a obra, são surpreendidos com um dinheiro disponível do governo federal, destinado exclusivamente para a produção de um filme de ficção, para cidades com menos de 20 mil habitantes.
A solução encontrada pelas personagens dos excelentes Wagner Moura e Fernanda Torres, é aproveitar essa grana para fazer uma fita que fale dos problemas deles com o esgoto a céu aberto da cidade, e assim, chamar a atenção das demais autoridades.

Mas o que é exatamente um filme de ficção? Isso é uma das coisas que geram uma das divertidas discussões da história, quando chegam a conclusão que ficção é filme de monstro!
Ajudados por Camila Pitanga e Bruno Garcia, resolvem pôr a mão na massa e começam a filmar, com talento zero. São amadoristicamente péssimos, o que torna muito divertida as façanhas do grupo. Até uma participação especial de Zéu Britto e Lucio Mauro Filho, como os operários da obra, também muito engraçados.
Lázaro Ramos entra na parte final da trama, pra dar o arremate final no Monstro do Fosso (título do filme deles), com a habitual competência de sempre, assim como os demais da fita, incluindo Tonico Pereira, na pele de um italiano que é o responsável pela obra de saneamento.
Mas quem chama atenção mesmo é Paulo José. Driblando seus problemas de saúde, consegue dar um show como o pai palpiteiro de Fernanda Torres, que não acredita no projeto, mas que depois resolve também fazer uma participação.
Saneamento Básico – O Filme tem um roteiro inspirado, com ótimos diálogos e um elenco impecável. Como comédia, é disparada a melhor de 2007. Até agora. Há muito tempo que não ria tanto no cinema. Corram já pra ver, antes que saia de cartaz!