18 de nov. de 2006

Apresentação do meu TCC

Agora só falta apresentar! Pra quem não sabe, esse foi meu Trabalho de Conclusão de Curso, passando pela Banca de professores, estarei aprovado como Jornalista!!!
Os amigos que quiserem comparecer, serão muito bem-vindos. Mas aviso desde já, que é muito provável que os professores da Banca me sabatinem e destruam meu livro-reportagem.
Vai saber né...... tudo é possível!
Abaixo, veja a matéria a ser publicada no jornal universitário Primeira Impressão, da Unisanta, no qual eu entrevistei a mim mesmo! auahauha! O padrão foi esse, um exercício em terceira pessoa que acabou sendo bastante divertido!

Muita pipoca e pouco milho


Analisar e quantificar toda a produção do cinema infantil no Brasil. Esta foi a tarefa de Felipe Goulart, que escolheu esse tema para seu Trabalho de Conclusão de Curso. Em formato de livro-reportagem, Crescendo com o Cinema – Os Filmes Infantis no Brasil, enfocar todos os filmes brasileiros cujo público-alvo tenha sido as crianças. De 1908 até janeiro de 2007, de Sinfonia Amazônica (1952) e O Saci (1953) até Turma da Mônica em Uma Aventura no Tempo (2007) pouco mais de 100 filmes foram feitos com esse propósito, o que perfaz algo em torno de 2% de toda a produção nacional.

Sem questionar a qualidade individual de cada título, Goulart procurou levantar questões importantes a respeito desse gênero, que segundo o cineasta Cao Hamburger, “está em fase terminal”. Um gênero que já teve ídolos máximos como Os Trapalhões e Xuxa, que juntos já atraíram quase 150 milhões de espectadores aos cinemas, corre o risco de ficar sem representantes significativos nos próximos anos, visto que Renato Aragão e Xuxa Meneghel não significam mais o mesmo que representavam há 10 ou 20 anos.

Para Goulart, que atua como crítico de cinema no telejornal local da VTV, “é importante que se faça pensar que, o cinema infantil é fundamental para a formação de novas platéias. Aqueles que hoje vão ao cinema assistir Cidade de Deus ou Dois Filhos de Francisco, certamente cresceram dando gargalhadas com Didi, Dedé, Mussum e Zacarias”. Mesmo que, dos 50 filmes de maior bilheteria do cinema nacional até 2003, 28 sejam infantis, o gênero tem se mostrado claudicante e desprestigiado, muitas vezes tratado como um subproduto. Tanto que muitos filmes infantis foram premiados em festivais no exterior, mas raramente em solo brasileiro.

Um fenômeno curioso no País é que o teatro, a literatura e mesmo a música voltada para crianças têm exemplares de muito boa qualidade, lembra o escritor e cineasta José Roberto Toreiro. Mas não o cinema.

Além do trabalho de garimpar os classificados como gênero infantil, dentre os quase 5.000 filmes já produzidos no Brasil, Goulart enfrentou a dificuldade de escassez de informação e material dedicado a esse tipo de cinema, além do conflito de informações e principalmente, de datas. “Por incrível que pareça, as vezes é mais fácil achar dados de um filme chinês ou iraniano, do que de uma produção nacional”, diz o autor.

O trabalho não pretende solucionar todos os problemas do gênero, mas levantar e responder algumas questões pertinentes ao desenvolvimento das produções voltadas para o público infantil. E tenta chamar atenção, para que nos próximos anos, se una quantidade à qualidade, para que mais e melhores filmes para crianças sejam feitos no País.


Ficha técnica

Título: Crescendo com o Cinema – Os Filmes Infantis no Brasil

Autor: Felipe Goulart

Orientador: Eduardo Cavalcanti

2 comentários:

Anônimo disse...

Vai se sair muito bem, tenho certeza.
Agora a banca não tem jeito. Todo mundo vai ter que ouví-la reclamar!!!
hehehe

Anônimo disse...

Felipe!!
Poxa, gostaria muito de prestigiar sua apresentação, porém esta semana tá tudo muito foda! Tá sendo entrega de trabalhos interminaveis, todos os dias! Vou ter até que virar noites...
Então, leve a minha BOA SORTE virtual contigo amanhã!

Beijos