Homem de Aço, Coração de Ouro
Atendendo a pedidos da leitora Ivy Farias, republico parte de um texto que fiz na ocasião da morte de Christopher Reeve, para uma coluna que tinha no site da MTV.
E lá se foi o último filho de Krypton. Morreu no domingo (10/10/2004), aos 52 anos, Christopher Reeve.
O ator norte-americano ficou mundialmente famoso interpretando Kal-El, ou seja Clark Kent, melhor dizendo, o Superman, meu super-herói preferido das histórias em quadrinhos (e do cinema também).
Reeve, que também fez sucesso no Brasil com o romance cult Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time, 1980), tinha feito uma participação afetiva no seriado Smallville.
Como Super-Homem foram quatro filmes, sendo que os dois primeiros foram rodados quase que simultaneamente. A produção foi conturbada porque o diretor Richard Donner (Os Gonnies e da série Máquina Mortífera) foi dispensado depois de ter rodado grande parte de Superman II (e o filme foi remontado a sua revelia).
O projeto que inicialmente era de uma fita independente, foi absorvido depois pela Warner. Mas só ganhou credibilidade quando Marlon Brando foi contratado para fazer o papel de Jor-El, pai do Superman, ganhando 3 milhões de dólares para aparecer apenas 07 min e meio!! (na época, uma quantia exorbitante).
Lançado em 1978, Superman – O Filme era tecnicamente extraordinário. Christopher Reeve até então não era muito conhecido, mas foi a escolha perfeita. O filme praticamente acertou em tudo, no vilão Gene ‘Lex Luthor’ Hackman, no prólogo, até na ótima trilha musical clássica de John Williams.
Ganhador do Oscar de Efeitos Visuais, o filme conseguiu convencer no mais difícil: o vôo do super-herói. Só não gosto muito da Lois Lane Margot Kidder, ela é feia e anos depois, na vida real, ficou meio louca. Mas na época talvez fosse mesmo a mais capaz (vide os testes de cena na edição em DVD).
Dois anos depois, veio a continuação Superman II – A Aventura Continua, particularmente o meu favorito. Aliás, a briga do herói com os três bandidos de Krypton é demais. Levando em consideração as limitações de 20 anos atrás, não deve em nada para muito filme atual. Quando o filme reprisa na TV, os efeitos ficam meio datados, mas com o tratamento digital do DVD, eles ainda permanecem muito bons.
Por questões econômicas (e problemas contratuais), Marlon Brando ficou de fora e suas falas foram para Susannah York, a mãe de Superman. O diretor Donner também foi afastado (injustamente) e a fita teve o corte final de Richard Lester (famoso pelos filmes com os Beatles, como A Hard Day’s Night).
Em 1983 surgiu Superman III, o mais esquisito e menos conhecido da série. Muita gente nunca viu e nem sabe que existe! Parece que na época Christopher Reeve já estava de saco cheio do personagem e queria tentar novas oportunidades como ator.
Nele, Clark Kent encontra sua paixão da adolescência Lana Lang (que é interpretada pela bela e jovem ruiva Annette O’Toole, que hoje faz a mãe de Clark no seriado Smallville!). Lois Lane praticamente não participa da história. Surge também um vilão gênio da informática, feito pelo comediante Richard Pryor.
É engraçado como o filme ficou datado, com os super-computadores da época, que tinha tantas funções quanto um PenseBem (ahuahauh, lembram daquele brinquedo da TecToy?! Era classe A!).
Enfim, curioso também por trazer uma Kryptonita sintética que divide a personalidade do herói. Ele se transforma num mulherengo, com problemas com a bebida e com barba por fazer, provocando uma batalha entre o bom Clark e o mau Superman! Ele luta com ele mesmo num ferro-velho! Tanto que originalmente o filme iria se chamar Superman vs. Superman.
A série terminaria em 1987, ainda com Reeve como o Homem de Aço, em Superman IV – Em Busca da Paz. Considerado pela crítica o mais fraco deles, mas para mim tem um toque especial, já que foi o único que vi no cinema, com então seis anos de idade. Esse foi produzido pela Cannon (e não pelos Salkind, por isso ainda não saiu em DVD no Brasil), com a direção de Sidney J. Furie.
O ator norte-americano ficou mundialmente famoso interpretando Kal-El, ou seja Clark Kent, melhor dizendo, o Superman, meu super-herói preferido das histórias em quadrinhos (e do cinema também).
Reeve, que também fez sucesso no Brasil com o romance cult Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time, 1980), tinha feito uma participação afetiva no seriado Smallville.
Como Super-Homem foram quatro filmes, sendo que os dois primeiros foram rodados quase que simultaneamente. A produção foi conturbada porque o diretor Richard Donner (Os Gonnies e da série Máquina Mortífera) foi dispensado depois de ter rodado grande parte de Superman II (e o filme foi remontado a sua revelia).
O projeto que inicialmente era de uma fita independente, foi absorvido depois pela Warner. Mas só ganhou credibilidade quando Marlon Brando foi contratado para fazer o papel de Jor-El, pai do Superman, ganhando 3 milhões de dólares para aparecer apenas 07 min e meio!! (na época, uma quantia exorbitante).
Lançado em 1978, Superman – O Filme era tecnicamente extraordinário. Christopher Reeve até então não era muito conhecido, mas foi a escolha perfeita. O filme praticamente acertou em tudo, no vilão Gene ‘Lex Luthor’ Hackman, no prólogo, até na ótima trilha musical clássica de John Williams.
Ganhador do Oscar de Efeitos Visuais, o filme conseguiu convencer no mais difícil: o vôo do super-herói. Só não gosto muito da Lois Lane Margot Kidder, ela é feia e anos depois, na vida real, ficou meio louca. Mas na época talvez fosse mesmo a mais capaz (vide os testes de cena na edição em DVD).
Dois anos depois, veio a continuação Superman II – A Aventura Continua, particularmente o meu favorito. Aliás, a briga do herói com os três bandidos de Krypton é demais. Levando em consideração as limitações de 20 anos atrás, não deve em nada para muito filme atual. Quando o filme reprisa na TV, os efeitos ficam meio datados, mas com o tratamento digital do DVD, eles ainda permanecem muito bons.
Por questões econômicas (e problemas contratuais), Marlon Brando ficou de fora e suas falas foram para Susannah York, a mãe de Superman. O diretor Donner também foi afastado (injustamente) e a fita teve o corte final de Richard Lester (famoso pelos filmes com os Beatles, como A Hard Day’s Night).
Em 1983 surgiu Superman III, o mais esquisito e menos conhecido da série. Muita gente nunca viu e nem sabe que existe! Parece que na época Christopher Reeve já estava de saco cheio do personagem e queria tentar novas oportunidades como ator.
Nele, Clark Kent encontra sua paixão da adolescência Lana Lang (que é interpretada pela bela e jovem ruiva Annette O’Toole, que hoje faz a mãe de Clark no seriado Smallville!). Lois Lane praticamente não participa da história. Surge também um vilão gênio da informática, feito pelo comediante Richard Pryor.
É engraçado como o filme ficou datado, com os super-computadores da época, que tinha tantas funções quanto um PenseBem (ahuahauh, lembram daquele brinquedo da TecToy?! Era classe A!).
Enfim, curioso também por trazer uma Kryptonita sintética que divide a personalidade do herói. Ele se transforma num mulherengo, com problemas com a bebida e com barba por fazer, provocando uma batalha entre o bom Clark e o mau Superman! Ele luta com ele mesmo num ferro-velho! Tanto que originalmente o filme iria se chamar Superman vs. Superman.
A série terminaria em 1987, ainda com Reeve como o Homem de Aço, em Superman IV – Em Busca da Paz. Considerado pela crítica o mais fraco deles, mas para mim tem um toque especial, já que foi o único que vi no cinema, com então seis anos de idade. Esse foi produzido pela Cannon (e não pelos Salkind, por isso ainda não saiu em DVD no Brasil), com a direção de Sidney J. Furie.
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